Pesquisa Salarial de Programadores Brasileiros 2024

Essa é a 4ª edição da pesquisa salarial do canal Código Fonte TV com o objetivo de conhecer a fundo sobre o mercado de trabalho para programadores brasileiros, incluindo os que vivem e trabalham no exterior.
Os dados foram coletados através de formulário entre os dias 03 de Fevereiro de 2024 e 04 de Junho de 2024.

Participantes que trabalham com Kotlin

Participaram desta edição, 320 profissionais que atuam com Kotlin. Confira alguns insights rápidos que geramos sobre o mercado de desenvolvimento de software a partir das respostas dadas pelos participantes.

54.4%
estão satisfeitos com o salário
76.60%
tem ao menos o curso superior completo
20.6%
possuem entre 4 a 6 anos de experiência na área
81.3%
utiliza inteligência artificial para programar
51.6%
acredita que a IA NÃO irá substituir os devs no futuro
72.2%
sofrem ou já sofreram com ansiedade
79.4%
trabalham remoto
1.9%
são devs que moram fora do Brasil
10%
trabalham para empresas no exterior
40.9%
já conseguiram oportunidades via LinkedIn
38.1%
já fizeram transição de carreira para a área de desenvolvimento
48.8%
já participaram de mais de 8 processos seletivos na carreira

Média salarial por nível

Sabemos que cada empresa possui sua própria política de salarios, porém ao encontrarmos uma média salarial por nível podemos entender como o mercado se comporta em relação a oferta e demanda de devs. É possível comparar esses valores em relação a pesquisa anterior.

Média salarial por nível

Estágio

R$ 2.500,50

Júnior

R$ 5.578,09

Pleno

R$ 9.674,05

Sênior

R$ 15.654,74

Outro (Especialista, Tech Lead, Principal)

R$ 19.590,23

Programadores por nível

Pleno (37.81%)

Sênior (29.38%)

Júnior (18.13%)

Outro (Especialista, Tech Lead, Principal) (12.19%)

Estágio (2.50%)

Área de Atuação (Plataforma)

Segmentação por área (plataforma) principal de atuação.

Mobile (55.00%)

Back-End (36.25%)

Full-Stack (6.88%)

QA (0.63%)

Desktop (0.31%)

DevOps (0.31%)

Front-End (0.31%)

IoT (0.31%)

Banco de Dados (0.00%)

Dados (0.00%)

Embarcados (0.00%)

Games (0.00%)

Outra (0.00%)

RPA (0.00%)

SRE (0.00%)

Segurança da Informação (0.00%)

Ganhos por áreas de atuação

Que tipo de programador tem os maiores salários? Segmentamos os ganhos por plataformas de atuação como: Front-End, Back-End, Full-Stack, Mobile, Games entre outras.

Back-End

Banco de Dados

Dados

Desktop

DevOps

Embarcados

Front-End

Full-Stack

Games

IoT

Mobile

Outra

QA

RPA

SRE

Segurança da Informação

Em grande parte das faixas salariais, desenvolvedores full-stack são maioria até a faixa de R$ 9 mil quando são ultrapassados pelos back-end.

Na faixa salarial entre R$ 20 mil e 30 mil, os desenvolvedores back-end e full-stack são maioria.

Contratos de trabalho, empresas no exterior, freelancer

Perguntamos se o profissional atualmente trabalha em mais de um contrato, se atuam remotamente em empresas no exterior ou se fazem freelas.

Mais de um contrato de trabalho

Não (83.44%)

Sim (16.56%)

Atua em empresas no exterior

Não (90.00%)

Sim (10.00%)

Faz freelas?

Não (89.06%)

Sim (10.94%)

Impacto em Layoffs

Perguntamos ao participante se foi demitido nos últimos 12 meses. O objetivo é entender o quão grande para os devs brasileiros está sendo o impacto dos Layoffs que temos visto desde o fim de 2022.

Demissão nos últimos 12 meses

Não (89.69%)

Sim (10.31%)

Programadores por gênero

Pode comparar na amostragem dos participantes a média da faixa salarial por gênero. O total não chega a 100% pois tivemos um percentual pequeno de participantes que preferiram não informar.

Masculino

87.5% dos participantes

Feminino

12.5% dos participantes

Saúde Mental

Queremos entender melhor como a saúde mental dos devs é afetada pela dinâmica de trabalho.

Nível educacional

O nível de formação educacional por faixa de salários. Será que ter faculdade é realmente necessário para atuar na área?
Passe o mouse sobre as faixas salariais para tirar essa dúvida.

Não fiz faculdade

Superior em andamento

Superior incompleto

Superior completo

Pós-graduação / MBA

Mestrado / Doutorado

Formação educacional

Superior completo (49.38%)

Pós-graduação / MBA (24.38%)

Superior em andamento (13.44%)

Superior incompleto (8.13%)

Mestrado / Doutorado (2.81%)

Não fiz faculdade (1.88%)

Graduação na área da tecnologia

Para os que possuem graduação, perguntamos se é na área de TI.

Sim (88.44%)

Não (7.81%)

Não se Aplica (pois não tenho formação superior) (3.75%)

Principais fontes de conhecimento, estudo e atualização

A maioria dos participantes da pesquisa apontou que a principal fonte de estudo e atualização é a internet. O que não é surpresa, já que a internet é uma fonte de conhecimento muito rica e acessível.

Vídeos, Artigos e Blogs (YouTube, Dev.to, Medium, etc) (59.06%)

Cursos online ou Certificações (29.38%)

Fóruns e/ou Comunidades online (Stack Overflow, Discord, Telegram, etc) (3.75%)

Colegas de trabalho ou mentores (3.44%)

Livros e eBooks (2.81%)

Faculdade (1.25%)

Eventos, bootcamps, imersões, maratonas e/ou hackathons (0.31%)

Tempo de estudo e criação de conteúdo

Perguntamos quantas horas, em média, por semana se dedica a estudar novas tecnologias e também se tem o hábito de criar conteúdo para compartilhar conhecimento.

Tempo de estudo por semana

De 2 a 4 horas (39.06%)

Menos de 2 horas (33.44%)

De 4 a 8 horas (13.44%)

Não estudo (7.19%)

Mais de 8 horas (6.88%)

Costuma criar conteúdo

Não (88.13%)

Sim (11.88%)

Modelo de contratação

CLT ou PJ? Essa é uma pergunta que eventualmente os programadores e profissionais de tecnologia se fazem.
Discutimos esse tema em um dos vídeos no Código Fonte TV e indicamos você assistir para entender nossa vivência e opinião nessa questão.

CLT vs PJ

CLT

R$ 11.159,26

PJ

R$ 17.038,94

Outro

R$ 3.929,07

Localidade de trabalho

Será que o trabalho remoto vai perder força com o passar do tempo ou veio para ficar?

Localidade atual

Remoto (79.38%)

Híbrido (16.88%)

Presencial (3.75%)

Modalidade ideal na sua visão

Remoto (89.06%)

Híbrido (10.94%)

Presencial (0.00%)

Local que se sente mais produtivo

Remoto (89.06%)

Híbrido (10.94%)

Presencial (0.00%)

Possui espaço para atuar remoto

Sim (98.75%)

Não (1.25%)

Em comparação com a pesquisa de 2023, houve um aumento no modelo de trabalho híbrido e também presencial. Ainda sim, a grande parte dos desenvolvedores ainda trabalham de forma remota.

Desenvolvedores Brasileiros no exterior e o inglês

O mercado internacional para desenvolvimento de software se mantém aquecido. Temos muitos devs brasileiros com planos de se mudar para outros países e muitos que atuam para empresas estrangeiras atuando no Brasil. O inglês como sendo a língua universal para comunicação entre a maioria dos desenvolvedores é um fator importante para o sucesso de um profissional.

Pretende se mudar para outro país

Não (55.94%)

Sim, para os próximos 5 anos (26.88%)

Sim, mas levará mais de 5 anos (12.50%)

Sim, em até 1 ano (2.81%)

Já estou no exterior (1.88%)

Nível de inglês

Intermediário (39.06%)

Avançado (36.25%)

Básico (23.75%)

Nenhum (0.94%)

Consegue conversar de forma fluente em inglês

Não (51.25%)

Sim (48.75%)

Quantas linguas possui fluência

1 (48.75%)

2 (45.00%)

3 (5.63%)

Mais de 3 (0.63%)

Programadores que trabalham no exterior voltariam ao Brasil?

Foram 6 programadores que responderam a pesquisa e que estão atualmente morando no exterior.

Não (50.00%)

Talvez (33.33%)

Sim (16.67%)

Faixa salarial dos programadores que estão fora do Brasil

Associada à resposta se voltariam ou não a morar no Brasil.Passe o mouse sobre as faixas salariais para tirar essa dúvida.

Não

Sim

Talvez

Média salarial dos que pretendem voltar ao país:

R$ 60.000,00

Média salarial dos que NÃO pretendem voltar ao país:

R$ 15.667,17

Média salarial por país

Ordenado pela quantidade de respostas, assim é possível ter um nível de confiança maior.
A grande maioria dos programadores que estão fora do Brasil vão para Portugal.

Tempo de experiência na TI

Segmentamos os participantes pelo tempo de atuação na área de tecnologia justamente para responder sobre como o tempo de experiência pode influenciar nos ganhos.
Passe o mouse sobre o gráfico para encontrar as quantidades de respostas.

Menos de 1 ano

Entre 1 e 2 anos

Entre 2 e 4 anos

Entre 4 e 6 anos

Entre 6 e 8 anos

Entre 8 e 10 anos

Entre 10 e 15 anos

Entre 15 e 20 anos

Mais de 20 anos

R$ 5 mil em 6 meses? Não é o que a maioria dos participantes da pesquisa apontou. Para chegar a essa feixa salarial é preciso ter, em média, 3 anos de experiência.

Os salários entre R$ 7 mil e R$ 9 mil, em sua maioria, aparecem para os que possuem entre 2 e 4 anos de experiência, assim como vimos na pesquisa de 2022 e 2023.

Tempo para a 1ª oportunidade

Menos de 1 ano (57.19%)

Entre 1 e 2 anos (31.56%)

Entre 2 e 3 anos (6.25%)

Mais de 3 anos (5.00%)

Quantidade de processos seletivos na carreira

Mais de 8 (48.75%)

De 4 a 8 (23.75%)

De 2 a 4 (20.94%)

Apenas 1 (4.69%)

Nenhum (1.88%)

Tempo máximo em uma empresa

Entre 3 e 5 anos (32.50%)

Entre 2 e 3 anos (23.44%)

Entre 1 e 2 anos (22.81%)

Mais de 5 anos (19.06%)

Menos de 1 ano (2.19%)

Tempo no seu trabalho atual

Entre 2 e 3 anos (30.94%)

Entre 1 e 2 anos (28.44%)

Menos de 1 ano (22.81%)

Entre 3 e 5 anos (15.31%)

Mais de 5 anos (2.50%)

Participa de entrevistas mesmo trabalhando?

Sim (61.56%)

Não (38.44%)

Se sente preparado para resolver problemas no trabalho atual?

Sim (80.63%)

Parcialmente (19.38%)

Não (0.00%)

Já sentiu que tecnologia não é pra você?

Não (57.50%)

Sim (42.50%)

Se sente estimulado e recompensado por trabalhar com tecnologia?

Sim (81.25%)

Parcialmente (18.44%)

Não (0.31%)

Forma como conseguiu a oportunidade atual?

Contato via LinkedIn (40.94%)

Indicação pessoal (20.63%)

Site de vagas (11.56%)

Networking (9.69%)

Contato via Tech Recruiter (7.50%)

Outras (6.25%)

Eventos (Bootcamp, Hackathon, Imersão) (3.44%)

A idade importa na programação?

Essa é uma das perguntas que mais recebemos no Código Fonte TV. Atualmente muitas pessoas estão fazendo migração de carreira e a programação é uma das profissões mais procuradas.

Idade dos programadores

de 25 a 34 anos (63.13%)

de 18 a 24 anos (18.75%)

de 35 a 44 anos (16.88%)

de 45 a 54 anos (0.94%)

de 55 a 64 anos (0.31%)

de 13 a 17 anos (0.00%)

a partir de 65 anos (0.00%)

Fizeram transição de carreira para programação?

Não (61.25%)

Sim, fiz transição de carreira (38.13%)

Sim, mas ainda estou em transição de carreira (0.63%)

de 13 a 17 anos

-

de 18 a 24 anos

R$ 6.925,50

de 25 a 34 anos

R$ 12.458,41

de 35 a 44 anos

R$ 13.972,72

de 45 a 54 anos

R$ 15.167,17

de 55 a 64 anos

R$ 17.500,50

a partir de 65 anos

-

Média salarial por estado do Brasil

Ordenamos os estados a partir do número total de respostas, portanto com as médias salariais mais acuradas.

Nível geral de satisfação

Perguntamos qual é o nível de satisfação em relação a renda atual e também a stack de tecnologias que utiliza no dia a dia.
Esses são os principais fatores de motivação para programadores.

Satisfação com a renda atual

Satisfeito (54.38%)

Insatisfeito (23.13%)

Muito satisfeito (13.44%)

Indiferente (7.50%)

Muito insatisfeito (1.56%)

Estão satisfeitos com a stack de tecnologia atual

Sim (95.00%)

Não (5.00%)

Setor de atuação

É possível segmentar também os participantes por setor de atuação. Podemos, por exemplo, separar o setor privado do setor público.

Privado

97.8% dos participantes

Público

0.9% dos participantes

Terceiro Setor

1.3% dos participantes

Segmento de mercado

Confira a amostragem dos participantes por gênero, onde podemos comparar a faixa salarial de cada um separadamente.

Agricultura

0.6% dos participantes

Comunicação e mídia

0.6% dos participantes

Consultoria e negócios

5.0% dos participantes

Educação e pesquisa científica

1.6% dos participantes

Energia e meio ambiente

0.9% dos participantes

Entretenimento

0.9% dos participantes

Governo e administração pública

0.9% dos participantes

Indústria

1.3% dos participantes

Produtos de software

17.5% dos participantes

Recursos humanos

0.3% dos participantes

Saúde

2.5% dos participantes

Serviços financeiros

45.3% dos participantes

Telecomunicações

1.6% dos participantes

Transporte e logística

4.4% dos participantes

Varejo e comércio eletrônico

8.4% dos participantes

Outro

8.1% dos participantes

Atuação em Startups

Confira a amostragem dos participantes por gênero, onde podemos comparar a faixa salarial de cada um separadamente.

Sim

18.4% dos participantes

Não

81.6% dos participantes

Uso de Inteligência Artificial

IA já é uma realidade no desenvolvimento de software, mas como os devs se sentem em relação a isso?

Utiliza IA no trabalho?

Sim (81.25%)

Não (18.75%)

Confia na qualidade de código gerada por IA?

Parcialmente (41.25%)

Não (33.13%)

Sim (25.63%)

Sensação maior de produtividade com IA?

Sim (58.44%)

Parcialmente (24.69%)

Não (16.88%)

Sobre o Uso de IA no Desenvolvimento

Adequado (45.94%)

Superestimado (44.38%)

Subestimado (9.69%)

Seremos substituídos (por nível)?

Não (51.56%)

Parcialmente (45.31%)

Sim (3.13%)

Ferramenta de Inteligência Artificial que mais utiliza na programação

ChatGPT (54.38%)

GitHub Copilot (19.69%)

Nenhuma (15.94%)

Outra (4.06%)

Google Bard (1.56%)

Google Gemini (1.56%)

Microsoft Copilot (1.56%)

Tabnine (0.63%)

Amazon CodeWhisperer (0.31%)

Jetbrains AI (0.31%)

AIXcoder (0.00%)

Anthropic Claude (0.00%)

Bito (0.00%)

Blackbox (0.00%)

Code Llama (0.00%)

Codium (0.00%)

Google Duet (0.00%)

Mintlify (0.00%)

Sapiens Chat (0.00%)

Média salarial por Frameworks / Ferramentas

Perguntamos quais eram as principais ferramentas e frameworks que o participante costuma usar mais no dia a dia.

Código Fonte TV

Pesquisa realizada pelo Código Fonte TV em 2024.

Agradecimento especial ao Tiago Tomazetti, cientista de dados PhD
que contribuiu no processamento e cálculos dos dados da pesquisa.

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Todas as edições: 2021, 2022, 2023 e 2024

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