Pesquisa Salarial de Programadores Brasileiros 2023
Essa é a 3ª edição da pesquisa salarial do canal Código Fonte TV com o objetivo de conhecer a fundo sobre o mercado de trabalho para programadores brasileiros, incluindo os que vivem e trabalham no exterior.
Os dados foram coletados através de formulário entre os dias 30 de Janeiro de 2023 e 24 de Abril de 2023.
Participantes
Participaram desta edição, 17818 profissionais . Confira os insights que foram gerados sobre o mercado de desenvolvimento de software a partir das informações coletadas pelos participantes.
17818
45.5% estão satisfeitos com o salário
24.8% estão cursando alguma graduação
13.8% possuem entre 4 a 6 anos de experiência na área
2.19% são devs que moram e trabalham fora do Brasil
Média salarial por nível
Sabemos que cada empresa possui sua própria política de salarios, porém ao encontrarmos uma média salarial por nível podemos entender como o mercado se comporta em relação a oferta e demanda de devs. É possível comparar esses valores em relação a pesquisa anterior.
Média salarial por nível
Estágio
Júnior
Pleno
Sênior
Outro
Programadores por nível
Pleno (31.80%)
Júnior (30.92%)
Sênior (26.50%)
Estágio (7.54%)
Outro (3.24%)
Área de Atuação (Plataforma)
Segmentação por área (plataforma) principal de atuação.
Web (44.25%)
Back-End (28.79%)
Dados (6.16%)
Mobile (6.11%)
Outra (3.41%)
QA (2.87%)
Desktop (2.63%)
DevOps (2.58%)
Banco de Dados (1.29%)
Embarcados (0.72%)
Segurança da Informação (0.51%)
Games (0.49%)
IoT (0.18%)
Ganhos por áreas de atuação
Que tipo de programador tem os maiores salários? Separamos os ganhos por plataformas de atuação como: Web (Front-End), Back-End, DevOps, QA, Segurança entre outras.
Back-End
Banco de Dados
Dados
Desktop
DevOps
Embarcados
Games
IoT
Mobile
Outra
QA
Segurança da Informação
Web
Desenvolvimento para Web ainda é o preferido pela maioria dos devs. Seguido pelo profissional Back-End, independente da faixa salarial.
Um dado curioso foi na faixa salarial entre R$ 12 mil e R$ 15 mil, os desenvolvedores back-end são maioria.
Impacto em Layoffs
Perguntamos ao participante se foi demitido nos últimos 12 meses. O objetivo é entender o quão grande para os devs brasileiros está sendo o impacto dos Layoffs que temos visto desde o fim de 2022.
Demissão nos últimos 12 meses
Não (89.10%)
Sim (10.90%)
Programadores por gênero
Pode comparar na amostragem dos participantes a média da faixa salarial por gênero. O total não chega a 100% pois tivemos um percentual pequeno de participantes que preferiram não informar.
Masculino
90.7% dos participantes
Feminino
8.9% dos participantes
Nível educacional
O nível de formação na educação formal ainda é uma dúvida para muitos desenvolvedores. Será que ter faculdade é realmente necessário para atuar na área?
Passe o mouse sobre as faixas salariais para tirar essa dúvida.
Não fiz faculdade
Superior em andamento
Superior incompleto
Superior completo
Pós-graduação / MBA
Mestrado / Doutorado
Principais fontes de conhecimento, estudo e atualização
A maioria dos participantes da pesquisa apontou que a principal fonte de estudo e atualização é a internet. O que não é surpresa, já que a internet é uma fonte de conhecimento muito rica e acessível.
Vídeos, Artigos e Blogs (YouTube, Dev.to, Medium, etc) (45.54%)
Cursos online ou Certificações (38.52%)
Fóruns e/ou Comunidades online (Stack Overflow, Discord, Telegram, etc) (5.98%)
Colegas de trabalho ou mentores (3.89%)
Livros e eBooks (2.45%)
Eventos, bootcamps, imersões, maratonas e/ou hackathons (2.32%)
Faculdade (1.29%)
Modelo de contratação
CLT ou PJ? Essa é uma pergunta que eventualmente os programadores e profissionais de tecnologia se fazem.
Discutimos esse tema em um dos vídeos no Código Fonte TV e indicamos você assistir para entender nossa vivência e opinião nessa questão.
Com a popularidade do trabalho remoto, perguntamos aos programadores em que modalidade estão trabalhando no momento. Muitos nesse modelo já atuam em mais de uma empresa ao mesmo tempo.
CLT vs PJ
CLT
R$ 7.540,05PJ
R$ 12.062,54Outro
R$ 6.835,80Modalidade de trabalho
Será que o trabalho remoto vai perder força com o passar do tempo ou veio para ficar?
Modalidade de trabalho atual
Remoto (72.95%)
Híbrido (16.02%)
Presencial (11.03%)
Qual seria a modalidade ideal?
Remoto (78.16%)
Híbrido (20.70%)
Presencial (1.14%)
Em comparação com a pesquisa de 2022, vemos uma mudança ínfima do modelo remoto para o híbrido. Podemos inferir que o modelo de trabalho remoto veio para ficar. Cabe agora as empresas e aos profissionais aprimorar sua cultura de comunicação e processos para que os resultados continuem sendo alcançados no modelo remoto, que sem dúvida traz mais qualidade de vida e motivação para os desenvolvedores.
Desenvolvedores Brasileiros no exterior e o inglês
O mercado internacional para desenvolvimento de software se mantém aquecido. Temos muitos devs brasileiros com planos de se mudar para outros países e muitos que atuam para empresas estrangeiras atuando no Brasil. O inglês como sendo a língua universal para comunicação entre a maioria dos desenvolvedores é um fator importante para o sucesso de um profissional.
Pretende se mudar para outro país
Não (42.49%)
Sim, para os próximos 5 anos (32.19%)
Sim, mas levará mais de 5 anos (17.94%)
Sim, em até 1 ano (5.27%)
Já estou no exterior (2.12%)
Nível de inglês
Intermediário (39.00%)
Avançado (29.58%)
Básico (29.41%)
Nenhum (2.00%)
Consegue conversar de forma fluente em inglês
Não (61.10%)
Sim (38.90%)
Programadores que trabalham no exterior voltariam ao Brasil?
Foram 390 programadores que responderam a pesquisa e que estão atualmente morando no exterior.
Não (58.97%)
Talvez (29.49%)
Sim (11.54%)
Faixa salarial dos programadores que estão fora do Brasil
Associada à resposta se voltariam ou não a morar no Brasil.Passe o mouse sobre as faixas salariais para tirar essa dúvida.
Não
Sim
Talvez
Média salarial dos que pretendem voltar ao país:
R$ 20.656,01Média salarial dos que NÃO pretendem voltar ao país:
R$ 22.450,46Média salarial por país
Ordenado pela quantidade de respostas, assim é possível ter um nível de confiança maior.
A grande maioria dos programadores que estão fora do Brasil vão para Portugal.
Tempo de experiência na TI
Segmentamos os participantes pelo tempo de atuação na área de tecnologia justamente para responder sobre como o tempo de experiência pode influenciar nos ganhos.
Passe o mouse sobre o gráfico para encontrar as quantidades de respostas.
Menos de 1 ano
Entre 1 e 2 anos
Entre 2 e 4 anos
Entre 4 e 6 anos
Entre 6 e 8 anos
Entre 8 e 10 anos
Entre 10 e 15 anos
Entre 15 e 20 anos
Mais de 20 anos
R$ 5 mil em 6 meses? Não é o que a maioria dos participantes da pesquisa apontou. Os que possuem até 1 ano de experiência estão na faixa entre R$ 1 mil e R$ 2 mil.
Os salários entre R$ 7 mil e R$ 9 mil, em sua maioria, aparecem para os que possuem entre 2 e 4 anos de experiência, assim como vimos na pesquisa de 2022.
A idade importa na programação?
Essa é uma das perguntas que mais recebemos no Código Fonte TV. Atualmente muitas pessoas estão fazendo migração de carreira e a programação é uma das profissões mais procuradas.
Idade dos programadores
de 25 a 34 anos (50.72%)
de 18 a 24 anos (31.24%)
de 35 a 44 anos (15.23%)
de 45 a 54 anos (2.18%)
de 13 a 17 anos (0.35%)
de 55 a 64 anos (0.25%)
a partir de 65 anos (0.02%)
Fizeram transição de carreira para programação?
Não (60.94%)
Sim, fiz transição de carreira (36.81%)
Sim, mas ainda estou em transição de carreira (2.25%)
de 13 a 17 anos
R$ 3.976,53de 18 a 24 anos
R$ 5.146,34de 25 a 34 anos
R$ 9.384,41de 35 a 44 anos
R$ 12.050,05de 45 a 54 anos
R$ 13.595,60de 55 a 64 anos
R$ 12.056,06a partir de 65 anos
R$ 7.500,50Média salarial por estado do Brasil
Ordenamos os estados a partir do número total de respostas, portanto com as médias salariais mais acuradas.
Nível geral de satisfação
Perguntamos qual é o nível de satisfação em relação a renda atual e também a stack de tecnologias que utiliza no dia a dia.
Esses são os principais fatores de motivação para programadores.
Satisfação com a renda atual
Satisfeito (45.48%)
Insatisfeito (26.47%)
Indiferente (11.83%)
Muito satisfeito (11.74%)
Muito insatisfeito (4.48%)
Estão satisfeitos com a stack de tecnologia atual
Sim (81.63%)
Não (18.37%)
Setor de atuação
É possível segmentar também os participantes por setor de atuação. Podemos, por exemplo, separar o setor privado do setor público.
Privado
94.9% dos participantes
Público
3.4% dos participantes
Terceiro Setor
1.7% dos participantes
Segmento de mercado
Confira a amostragem dos participantes por gênero, onde podemos comparar a faixa salarial de cada um separadamente.
Agricultura
2.0% dos participantes
Comunicação e mídia
2.8% dos participantes
Construção e engenharia
1.0% dos participantes
Consultoria e negócios
7.7% dos participantes
Educação e pesquisa científica
3.8% dos participantes
Energia e meio ambiente
1.7% dos participantes
Entretenimento
0.8% dos participantes
Games
0.8% dos participantes
Governo e administração pública
3.6% dos participantes
Imobiliário
1.2% dos participantes
Indústria
3.4% dos participantes
Produtos de software
23.9% dos participantes
Recursos humanos
1.0% dos participantes
Saúde
4.5% dos participantes
Seguros
1.6% dos participantes
Serviços financeiros
19.3% dos participantes
Transporte e logística
3.7% dos participantes
Varejo e comércio eletrônico
7.5% dos participantes
Viagem e turismo
1.0% dos participantes
Outro
8.8% dos participantes
Atuação em Startups
Confira a amostragem dos participantes por gênero, onde podemos comparar a faixa salarial de cada um separadamente.
Sim
24.0% dos participantes
Não
76.0% dos participantes
Média salarial por Linguagens / Tecnologias
Uma das principais informações a analisar na pesquisa é em relação as linguagens de programação (ou ferramentas) principais utilizadas pelo devs no dia a dia.
Geramos um ranking com as linguagens escolhidas, com sua média salarial respectiva e comparando com a pesquisa anterior se houve um incremento ou não nesse valor médio.
Média salarial por Frameworks / Ferramentas
Perguntamos quais eram as principais ferramentas e frameworks que o participante costuma usar mais no dia a dia.